A pena do consolo,
Que urge a saudade do céu alado
Nos berços que morrerei de gozo.
Lança tua chama ornada
Nas lágrimas que te inundei outrora.
Veste tua face, mulher ousada,
Nos seios que afaguei na aurora.
O silêncio amontoa náufrago
O plácido corpo afagado
Nas infinitas noites.
Derrama-se por inteira
na seiva saliente
Dos balbucios imortais
Adriano Eysen